Moritz Waldemeyer
Revista Design | 20 Jul 2016
ESPECTRO
Dificilmente a imaginação de Moritz Waldemeyer conhecerá o conceito de fronteira. Para lá dos limites, o designer alemão, baseado em Londres desde 2004, percorre o caminho da experimentação fundindo tecnologia, arte, moda e design. Como um espectro vibrante de colorações a sua abordagem única já cativou artistas como U2, Rihanna, Will.i.am ou Ellie Goulding e marcas consagradas que o desafiaram a criar diferentes instalações de iluminação, verdadeiros organismos vivos.
Há um conceito muito forte de entretenimento no trabalho que desenvolve. Esta abordagem lúdica no design acontece desde o primeiro esboço de projeto?
É muito importante que exista sempre um elemento emocional no trabalho porque é isso que realmente chega às pessoas. Sem essa componente é apenas uma demonstração de tecnologia, o que é bastante inútil enquanto obra de arte. O facto de podermos responder emocionalmente a isso é muito importante, é como tocar em alguma coisa, tem de haver algo de humano no projeto porque é isso que as pessoas vão recordar. É importante criar um sentimento de fascínio, algo mágico e que desperte as pessoas da sua experiência diária.
É como fazer magia?
Eu tento conferir ao projeto algum encanto. O que ganhamos é o fator humano. Nós usamos tecnologia avançada, eletrónica, mas nada funcionaria se não houvesse, de alguma forma, essa qualidade humana. É isso que tentamos fazer. Nós gostamos de tornar a tecnologia fascinante.
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Publicado na ROOF 3
@Simon Proctor
Texto: Cátia Fernandes
Fotos: Moritz Waldemeyer
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